por Lábios Livres em parceria com a Oya Care

Desde que o mundo é mundo, existem vários mitos acerca da fertilidade. Nesse texto, desmistificamos os principais e te trazemos tudo que você precisa saber sobre a fertilidade feminina.

Aqui você confere:

  • Qual período de fertilidade da mulher;
  • Mitos e verdades sobre a fertilidade;
  • É possível engravidar tendo síndrome dos ovários policísticos (SOP)?;
  • Descoberta e consultoria de fertilidade.
  • Como cultivar um estilo de vida que ajude na minha fertilidade?

Provavelmente, você já ouviu falar que, com o passar dos anos, o “estoque de óvulos” da mulher, conhecido como reserva ovariana, diminui, até cessar completamente durante a menopausa. Após os 35 anos, em média, o “estoque” de óvulos (que chamamos de reserva ovariana) começa a cair em quantidade e qualidade, podendo dificultar a gravidez espontânea e aumentar  a chance de problemas como aborto espontâneo e outras complicações na formação do feto durante a gravidez.

Ao passo que a mulher vai envelhecendo, fatores ligados à fertilidade mudam naturalmente no corpo. Tais como:

  • Frequência dos Ciclos menstruais;
  • Menor número de óvulos saudáveis;
  • Aparecimento de doenças que podem afetar o sistema reprodutivo, como endometriose e a síndrome dos ovários policísticos (SOP), por exemplo.

Segundo estudos científicos, do ponto de vista biológico, o período ideal para a mulher engravidar é antes dos 35 anos de idade. Algumas coisas podem ser feitas para conhecer o período fértil. Um dos mais comuns é a famosa tabelinha, no qual se observa o seu ciclo menstrual e os seus dias de ovulação.

Mitos e verdades sobre a fertilidade da mulher

Mitos e verdades sobre a fertilidade da mulher

Mitos

1. Quando a mulher tem o útero voltado para trás (retrovertido) fica muito mais difícil de engravidar

A anatomia do útero, ou seja, sua posição no corpo da mulher, não tem nenhum impacto em sua fertilidade futura segundo os estudos clínicos, apesar de muitas mulheres acreditarem no contrário.

2. Quem já sofreu abortos naturais tem menos chance de engravidar

Abortos espontâneos não atrapalham gravidezes futuras. Mas, fique atenta: durante a curetagem (cirurgia que retira os restos ovulares decorrentes do aborto), pode ocorrer a formação  de sinéquias (aderências intrauterinas). Portanto, abortos naturais, em si, não prejudicam gravidezes, mas as sinéquias, sim. Caso você tenha sofrido um aborto e esteja tendo dificuldades para engravidar, não hesite em procurar um especialista.

3. Chá naturais e alimentos afrodisíacos aumentam as chances de gravidez

Não há comprovação científica disso. Alguns alimentos podem ajudar a aumentar a libido e algumas ervas podem auxiliar no relaxamento durante a relação sexual. Porém, o aumento de fertilidade não é comprovado cientificamente.

4. Óvulos congelados ficam velhos

O congelamento de óvulos, chamado de vitrificação. Os óvulos são envolvidos em um meio específico para proteger o tecido biológico de qualquer dano que possa ser causado pelo congelamento ou criopreservação. Eles são mantidos a temperatura de -196°C em tanques com nitrogênio líquido. Essa solução, chamada de crioprotetora, conserva a estrutura celular intacta.

5. Mulheres com apenas uma trompa e um ovário não conseguem engravidar

Se a trompa não estiver obstruída e o ovário produzir óvulos, a mulher pode sim engravidar.

Verdades

Verdades

1. Quem malha excessivamente têm mais dificuldade para engravidar

O excesso de exercícios com objetivo de emagrecimento, associado a restrição calórica, diminui a quantidade de gordura corporal  e provoca mudanças hormonais, o que pode alterar a fertilidade feminina. A grande queda nos níveis de estrogênio pode levar a ausência de menstruação, tecnicamente chamada de amenorréia.

2. Fumar, beber e usar drogas prejudicam a fertilidade feminina

Para as mulheres, as drogas alteram a qualidade dos óvulos, além de aumentar o risco de  menopausa precoce e osteoporose. O que prejudica as chances de ter filhos.

3. O stress prejudica a fertilidade

Ansiedade, pressão e estresse prejudicam a fertilidade, alteram os níveis hormonais do corpo e, consequentemente, o ciclo menstrual -janela fértil- da mulher.

4. A obesidade pode causar infertilidade

A obesidade ocasiona mudanças hormonais expressivas que, consequentemente, prejudicam o ciclo menstrual e a ovulação. Além de prejudicar a fertilidade natural no caso de indução da ovulação para ciclos de reprodução assistida, o excesso de peso diminui a resposta ovariana às medicações, levando a uma menor rendimento e qualidade dos óvulos recuperados. Vale lembrar que, pelo mesmo motivo de alterações hormonais, a obesidade também impacta a fertilidade masculina.

5. Doenças sexualmente transmissíveis podem alterar a fertilidade.

Doenças como HPV, sífilis, tricomoníase, clamídia, ureaplasma e neisseria gonorrhoeae podem causar infertilidade.

Quais são os sinais de infertilidade?

É possível engravidar tendo síndrome dos ovários policísticos (SOP)?

De acordo com especialistas em fertilidade da femtech Oya Care:

A síndrome dos ovários policísticos, também conhecida como SOP, é uma síndrome multifatorial, que atinge aproximadamente 15% das mulheres em idade reprodutiva. Trata-se de uma síndrome cuja causa ainda não foi definida, mas sabemos que existe uma herança genética envolvida.

A SOP cursa com sinais e sintomas como: irregularidade menstrual (devido ao fato de a mulher não ovular ou ovular com uma frequência menor, como por exemplo a cada 2-3 meses), sobrepeso ou obesidade, aumento de pelos e acne, diabetes mellitus tipo 2, depressão, ansiedade, infertilidade ou até gestações não planejadas.

Ainda que você já tenha sido diagnosticada com SOP, não se desespere. SOP não é sinônimo de infertilidade. Pelo contrário. 50% das mulheres com SOP vão engravidar naturalmente, sem nenhum tipo de ajuda de especialista. Por isso, caso você não queira engravidar e tenha SOP, não deixe de buscar um método contraceptivo.

Ou seja: falar com um médico especialista em reprodução humana é essencial para a mulher com SOP que tem vontade de engravidar (ou não). Este é o profissional que consegue passar um diagnóstico correto e te orientar sobre os próximos passos, para que você possa tomar suas decisões sempre com clareza e segurança. Testes de ovulação, por exemplo, não foram pensados para quem tem SOP, então não é uma boa ideia se basear neles. Encontre um médico que você confie e, juntos, vocês vão encontrar o melhor caminho para a maternidade.

Descoberta da fertilidade

Hoje em dia, com o avanço da ciência, já se consegue planejar, calcular, prever muitas coisas na vida, incluindo a fertilidade.

Existe um jeito de entender o que está acontecendo e estimar o status da sua reserva ovariana. A compreensão acontece através de um exame que mede a quantidade de um hormônio específico no seu sangue, o nem-tão-famoso-assim hormônio antimülleriano (AMH ou HAM).

É ele o responsável por regular a maturação dos seus folículos ovarianos, um movimento que está diretamente ligado à sua fertilidade, já que determina o “estoque” de óvulos que você ainda possui. A gente não consegue contar exatamente quantos óvulos você ainda tem, mas com a ajuda de uma médica especialista, depois do exame é possível entender como está o seu nível de hormônios para sua idade — e o que isso quer dizer na prática, quando falamos de fertilidade.

Você pode realizar esse exame com preço acessível e sem sair de casa através da Oya Care.

Exame HAM (ou AMH):

A dosagem do hormônio antimülleriano (HAM) é feita através de um exame de sangue direto da sua casa. O HAM é um dos melhores marcadores  da reserva ovariana (ou seja: o “estoque de óvulos''). peça essencial para a compreensão integral do quebra-cabeça que é a fertilidade humana.

Desde o início, a jornada foi pensada como uma experiência à domicílio, levando em conta a forma mais segura e prática de realizar todos os processos com o máximo de conforto para você. Já com o seu exame em mãos, entraremos em contato para agendar a sua consulta online.

*sujeito a disponibilidade de coleta na cidade que você mora.

Consulta on-line:

A avaliação é feita por uma das(os) ginecologistas do time Oya, especialistas em fertilidade. Durante a consulta vai te explicar o resultado de uma forma clara e acessível. Ela acontece por vídeo chamada, com olho no olho, atenção e todo o acolhimento que você precisa. É nesse momento que você receberá o resultado do seu exame.

A fertilidade envolve muitas variáveis e a ciência não consegue nos oferecer uma resposta absoluta, estilo “fertil” ou “infértil”. Por isso, juntamos o resultado do HAM com dados sobre seu estilo de vida e histórico de saúde.

Envio de relatório:

Ao final desse primeiro ciclo, você irá receber um relatório que reúne tudo o que descobrimos juntas. Esse documento é seu, para você consultar sempre  e também compartilhar com quem você quiser.

Veja aqui um exemplo.

Como destacado na Forbes, a Oya Care oferece uma jornada da fertilidade feminina que aumenta o poder de decisão e de controle da própria vida.

“Criei a Oya Care para colocar a minha saúde e a de todas as mulheres no lugar certo: na nossa mão. Assim, é possível fazer do autoconhecimento e do autocuidado um caminho para a autonomia feminina”, assim descreve a fundadora Stephanie Von Staa.

Consultoria de Fertilidade

Nesse caso, focamos no método exclusivo criado pela Oya Care, que consiste na avaliação preventiva da fertilidade.

Conversamos com o time da Oya e a equipe delas nos explicou que a consultoria oferece conhecimento sobre a vida fértil de maneira prática e completa, direto do conforto de casa, com atendimento personalizado, humanizado e com médicas(os) especialistas da área, por um valor abaixo do mercado.

Consulta on-line:

As (os) ginecologistas da Oya são especialistas em fertilidade e estão preparados para avaliar seu caso de acordo com suas necessidades, e te explicar tudo de uma forma clara e acessível. A consulta acontece por vídeo chamada, com olho no olho, atenção e todo o acolhimento que você precisa.‍

A fertilidade envolve muitas variáveis e a ciência não consegue nos oferecer uma resposta absoluta, estilo “fértil” ou “infértil”. Por isso, juntamos o resultado do HAM (hormônio antimülleriano) com dados sobre seu estilo de vida e histórico de saúde.

Envio de relatório:

Ao final desse primeiro ciclo, você irá receber um relatório que reúne tudo o que descobrimos juntas. Esse documento é seu, para você consultar sempre  e também compartilhar com quem você quiser.

Veja aqui um exemplo.

Como cultivar um estilo de vida que ajude na minha fertilidade?

Como cultivar um estilo de vida que ajude na minha fertilidade?

Segundo a ESHRE (European Society of Human Reproduction), comportamentos saudáveis que incluam uma alimentação saudável e atividade física regular devem ser recomendado em todas as portadoras de SOP para alcançar e/ou manter um peso saudável e para otimizar resultados hormonais, saúde geral, e qualidade de vida ao longo da vida.

Para mulheres ou pessoas com ovários portadoras de SOP e que estejam acima do peso, profissionais de saúde devem recomendar medidas associando dieta, exercícios físicos e estratégias comportamentais para a redução de peso, que vai auxiliar na resistência insulínica e, consequentemente, ajudar a controlar os sinais e sintomas da SOP. Nestes casos, recomenda-se a redução de 5-10% do peso corporal, sempre com acompanhamento e visando uma melhora da saúde.

Não podemos esquecer também dos fatores psicológicos tais como ansiedade e sintomas depressivos, preocupação e distúrbios de imagem corporal. Por isso, a avaliação e acompanhamento desta paciente por inteiro deve ser sempre encorajada pelo especialista que ela eleger como seu.

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Cultivar um estilo de vida saudável (impulsionando os hormônios ao seu favor) e conhecer o seu corpo ajuda não só na sua fertilidade, mas na sua saúde e bem-estar como um todo.

O que você tem feito para manter sua saúde íntima em dia? Conta pra gente!